Descubra quais são as 7 maravilhas do mundo moderno
Eleitas como os mais belos e históricos monumentos do mundo, esse patamar não é para qualquer um. Participaram da seleção mais de 200 monumentos. Para chegar ao resultado final aconteceu uma curadoria feita pela UNESCO, onde finalmente foram escolhidas as 7 maravilhas do mundo atual.
☑ Cristo Redentor (Brasil): No alto do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, o Cristo Redentor é uma estátua Art Déco de 30 metros que simboliza Jesus Cristo. De braços abertos sobre a Guanabara, o Cristo Redentor recebe os visitantes e abençoa os cariocas e a cidade do Rio de Janeiro. Começou a ser planejada em 1921 e foi desenvolvida pelo engenheiro Heitor da Silva Costa. Foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931. Ao todo são 220 degraus que levam até os pés da famosa estátua. O Cristo Redentor é um dos pontos mais conhecidos e visitados no Rio de Janeiro, localizado no Parque Nacional da Tijuca, de onde se pode apreciar uma das mais belas vistas da cidade.
☑ Muralha da China (China): Durante séculos, a Grande Muralha foi uma lenda, um mito sobre o oriente que era contato no ocidente. Ela começa na província de Gansu e termina no Golfo de Bohai. A Muralha não teve apenas um construtor e nem é uma obra única. Na realidade, é um conjunto de muros construídos a partir de 700 a.C aproximadamente. Um ponto que gera debate é o seu tamanho, se considerarmos todos os trechos que já foram erguidos, incluindo na conta muitos que estão em ruínas e alguns que sequer existem mais, então a extensão total da Muralha é de 21.196 quilômetros. Para ajudar no cair de queixo, isso é um pouco mais que a metade da circunferência da Terra. Tem a altura de 8 metros e mede 4 metros de largura. Sendo assim, não há dúvidas sobre a grandiosidade desse monumento. A Muralha da China demorou mais de 2 mil anos para ser construída e foi criada para proteger os estados e impérios chineses de invasores, mas também serviu de ocupação para soldados que ficaram sem trabalho depois do fim das guerras.
☑ Taj Mahal (Índia): É um mausoléu rico em detalhes e muita história. O Taj Mahal fica localizado na cidade de Agra, na Índia, e foi construído pelo Imperador Shah Jahãn, entre os anos de 1632 a 1653 em homenagem à sua esposa falecida Mumtāz Maḥa, cuja morte foi após dar à luz ao seu 14º filho. Uma curiosidade bem interessante sobre o grandioso monumento de mármore branco é que ele foi construído em cima do túmulo de Maha. Com um imenso jardim e uma arquitetura belíssima, o Taj Mahal demorou cerca de 20 anos para ser construído e contou com uma equipe de 20 mil homens. Como já dizia Jorge Ben Jor em sua música: “Foi a mais linda história de amor”. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.
☑ Machu Picchu (Peru): Descoberto em 1911 e declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983, este sítio arqueológico é quase um destino de Peregrinação da América do Sul e recebe até 2500 visitantes por dia. Machu Picchu é uma cidadela inca que fica no alto da Cordilheira dos Andes no Peru, acima do vale do rio Urubamba, a 2400 metros de altitude. Construída no século XV e posteriormente abandonada, ela é conhecida pelas sofisticadas muralhas de pedra contínuas, cujos imensos blocos foram unidos sem o uso de argamassa, pelas construções intrigantes que levam em conta o alinhamento dos astros e pelas vistas panorâmicas. Os métodos usados pelos incas para a sua construção foram tão incríveis, que impressionam até hoje, afinal, a cidade é conhecida por ser resistente até a terremotos. A antiga utilidade dessas construções segue sendo um mistério. Machu Picchu é simplesmente a atração número um do Peru e talvez da própria América Andina. Desde que a descoberta científica da cidadela inca foi anunciada pelo historiador americano Hiram Bingham, sua complexa e misteriosa arquitetura encastelada, cravada em um cenário montanhoso dramático, vem atraindo turistas de todo o mundo.
☑ Chichén Itzá (México): Complexo mundialmente conhecido de ruínas e grande cidade antiga construída pelos maias, Chichén Itzá está localizada na península de Yucatán, no México. A enorme pirâmide é conhecida como El Castillo e domina a cidade antiga de 6,5 quilômetros quadrados. Tem 91 degraus em cada lado e mais um degrau na entrada do templo, somando assim 365 degraus. Dizem que esse número não é nenhuma coincidência, mas sim, uma referência aos dias do ano. A cidade antiga dos maias prosperou de 600 d.c. até o século XIII. Uma curiosidade surpreendente da pirâmide pode ser vista duas vezes por ano, nos equinócios de primavera e de outono, quando a sombra dos degraus faz surgir o corpo de uma serpente que parece descer a pirâmide. As esculturas gráficas de pedra sobreviveram nas estruturas, como no campo de jogo de bola, no Templo dos Guerreiros e na Parede das Caveiras. Os espetáculos de som e luz à noite iluminam a geometria sofisticada dos edifícios. A atração é uma das mais visitadas do México e costuma ficar bem movimentada. A melhor forma de chegar é através de excursões que saem de Cancún. Além de ser uma das 7 maravilhas do mundo, o Chichén Itzá também está na lista de Patrimônio Histórico da Unesco. Essa é uma visita incrível pela história local!
☑ Coliseu em Roma (Itália): Coliseu também conhecido como Anfiteatro Flaviano, é um anfiteatro oval localizado no centro da cidade de Roma, capital da Itália. O Coliseu encanta e chama a atenção de quem visita Roma, na Itália. Construído com concreto e areia, é o maior anfiteatro já construído e está situado a leste do Fórum Romano. A construção começou sob o governo do imperador Vespasiano em 72 d.C. e foi concluída em 80, sob o regime do seu sucessor e herdeiro, Tito. Outras modificações foram feitas durante o reinado de Domiciano (81-96). O Coliseu poderia abrigar, estima-se, entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, tais como simulações de batalhas marítimas (em um curto período de tempo como o hipogeu era inundado através de mecanismos de apoio), caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval. Mais tarde foi reutilizado para vários fins, tais como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão. Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. É uma das atrações turísticas mais populares da capital italiana. Um projeto de restauração foi iniciado e algumas partes já foram restauradas e abertas ao público.
☑ Petra (Jordânia): Sinônimo de história e arqueologia. Petra originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local. Estabelecido possivelmente já em 312 a.C. como a capital dos árabes nabateus, é um símbolo jordaniano, assim como a atração turística mais visitada do país. A estrutura mais conhecida será talvez o Al Khazneh, com 45 metros de altura, que é um templo com uma fachada ornamentada de estilo grego também conhecido como o Tesouro. Petra encontra-se na encosta de Jebel al-Madhbah (identificado por alguns como bíblico Monte Hor) em uma bacia entre as montanhas que formam o flanco oriental de Arabah (Wadi Araba), o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. O local é um Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985. O sítio arqueológico permaneceu desconhecido para o mundo ocidental até 1812, quando foi introduzido pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt. Foi descrita como “uma cidade rosa e vermelha tão velha quanto o tempo” em um poema de John William Burgon.